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O CABELEIRA EM HQ GIGANTE

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  • Vendedor: Editora Desiderata
  • Catálogo de vendedor número: ISBN: 9788599070444
  • Peso: 500 g

Inspirado no romance de Franklin Távora, “O Cabeleira” é uma obra esmerada em narrativa e no traço com os quais conta, quadrinho a quadrinho, a história dessa personagem imortalizada em versos de cordel do Século XVIII.

Bandoleiro como Lampião, o Cabeleira foi temido por sua força e crueldade, que não poupavam ninguém, fosse mulher, padre ou criança, na província pernambucana.

O romance que deu origem aos vibrantes traços desta obra de quadrinhos foi escrito em 1876, mas a violência gráfica, a cada página, constrói personagens assustadoramente atuais, nos fazendo refletir enquanto comparamos atrocidades entre o momento atual e o pregresso.

Da seqüência espetacular que é a luta entre Gabriel e o personagem principal até o momento em que é encontrado por Liberato e seu bando, o roteiro consegue cumprir seu papel de construir a mística entorno de Cabeleira, para culminar em um final épico.

Não somente calcado na violência da personagem, são especialmente belas as cenas do jovem Cabeleira com Luisinha, ele galhardamente falando de seu bacamarte e ela querendo dar-lhe de provar seu arroz-doce nos próprios lábios, num misto de inocência e sedução de ambos os lados.

O sólido e econômico roteiro de Leandro Assis e Hiroshi Maedafora originariamente escrito para o Cinema e transposto para os quadrinhos por Allan Alex, em uma adaptação cheia de energia e fúria.

Romance-histórico de crescimento, aprovação, sensualidade, amor, tragédia e redenção, “O Cabeleira” se coloca como peça importante na história dos quadrinhos brasileiros, sorrateiramente visitando as raízes do comportamento violento e as origens da marginalidade sem apelar para o moralismo grosseiro ou para a parcialidade.

 

Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco. José era naturalmente bom, mas foi ensinado pelo pai, Joaquim Gomes, a ser cruel. Junto com o pai e Teodósio, o traiçoeiro amigo, assim como vários outros comparsas, Cabeleira aterroriza a província de Pernambuco em 1776 (exatos 100 anos antes da publicação do romance). Mas quando ele reencontra Luísa, foge com ela e começa a se reformar, apesar de instintivamente ainda tentar se defender violentamente.

O Cabeleira começa o Regionalismo na nossa literatura e apresenta marcantes qualidades tanto do Romantismo quanto do Naturalismo. Cabeleira é um homem naturalmente bom (como acreditavam os românticos) que é corrompido pelo pai e pelo meio (característica dos naturalistas), age várias vezes por instinto (Naturalismo), mas reforma-se pelo todo-poderoso amor (Romantismo). As mulheres são todas boas (Romantismo), os homens reúnem defeitos e qualidades (Naturalismo) e o protagonista vive perseguido pelo conflito interno. (Uma tendência mais realista esta última; os realistas tinham preocupações sociais como o anteriormente referido ataque a pena de morte.)

134 páginas

©2011-2014 sebo livraia aroeira

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